MARAVILHOSO ROSTO
O véu da glória
O véu da glória
Depois de estar quarenta dias e quarenta noites com o Senhor no Monte Sinai escrevendo os Dez Mandamentos, o rosto de Moisés resplandece(Ex 34:29-35).
No tempo que os hebreus peregrinavam pelo deserto do Sinai rumo à terra prometida, Deus apresentava-se e falava ao seu povo através de Moisés e a certa distância. Isso porque, sendo Deus a expressão máxima da santidade e da perfeição, estar diante dele como Moisés esteve, até face a face como um amigo (Ex.33:11), requeria alta santidade e um conhecimento profundo de Deus.
O povo hebreu, porém, era um povo de mente e coração engessados que pouco conheciam o Deus de seus antepassados. Nessas condições, portanto, chegar à presença do Deus santíssimo implicava, para esse povo obstinado, em morte por profanação. O povo aprendeu, dessa forma, a manter-se a certa distância da presença de Deus, a comunicar-se com ele por intermediários e a vê-lo sempre atrás de um véu ou, por temor, pondo véus nos próprios olhos.
Uma vez que o povo ainda não tinha o conhecimento pleno de Deus e era incapaz de seguir tão alto padrão de santidade, era necessário impor-lhe um padrão mínimo da perfeição de Deus através da lei.
Deus então escreveu a lei como uma aliança entre Ele e o seu povo para que vivessem em harmonia com Deus e uns com os outros.
Moisés, ao descer do Monte Sinai com as tábuas da lei da aliança e ver o povo adorando um bezerro de ouro com cânticos e danças, ficou furioso e quebrou as tábuas da lei. O povo transgredira o primeiro mandamento da lei: não terás outros deuses diante de mim.
Depois que os idólatras foram punidos e a paz foi restabelecida, Deus renovou a aliança com o seu povo. Moisés esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites no Monte Sinai em jejum. E descendo Moisés do Monte Sinai com as novas tábuas da aliança, os Dez Mandamentos, viu uma nova reação do povo. Dessa vez, Moisés não viu idolatria, mas uma inefável expressão de temor a Deus. Já o povo, viu a glória de Deus brilhar no rosto de Moisés.
Moisés, depois de falar com Deus no Sinai, não percebeu que a pele de seu rosto resplandecia como um diamante que emana luz. Arão e o povo, ao olharem para Moisés, temeram aproximar-se dele por causa da presença santa de Deus. Mas Moisés os chamou e falou-lhes tudo o que Deus lhe ordenara no Monte Sinai. Depois disso, Moisés pôs um véu sobre o seu rosto e o tirava sempre que falava com Deus. Mas, ao falar com o povo, Moisés tornava a pôr o véu.
O tempo passou, mas o véu não foi esquecido, sempre esteve entre Deus e os filhos de Israel. Esteve no tabernáculo e no templo. Com a morte de Jesus, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo como sinal de que não haveria mais separação entre Deus e o seu povo. Essa nova aliança, não da lei mas da graça, que se estende a todos os homens, absolve todo homem da condenação do pecado por meio da fé manifesta no arrependimento e no retorno a Deus. Mas, até hoje, o véu persiste no coração das pessoas debaixo da lei e só será tirado quando verdadeiramente se converterem a Deus(II Cor 3:15).
Leituras sugeridas
Ex.19:12-21 - O povo é mantido à distância da presença de Deus
Ex.20:1-17 - O estabelecimento da lei - Os Dez Mandamentos
Ex.32:7-14 - O bezerro de ouro
Ex.34:27-35 - O rosto de Moisés resplandece
II Cor 3:12-18 - o véu do coração
O povo hebreu, porém, era um povo de mente e coração engessados que pouco conheciam o Deus de seus antepassados. Nessas condições, portanto, chegar à presença do Deus santíssimo implicava, para esse povo obstinado, em morte por profanação. O povo aprendeu, dessa forma, a manter-se a certa distância da presença de Deus, a comunicar-se com ele por intermediários e a vê-lo sempre atrás de um véu ou, por temor, pondo véus nos próprios olhos.
Uma vez que o povo ainda não tinha o conhecimento pleno de Deus e era incapaz de seguir tão alto padrão de santidade, era necessário impor-lhe um padrão mínimo da perfeição de Deus através da lei.
Deus então escreveu a lei como uma aliança entre Ele e o seu povo para que vivessem em harmonia com Deus e uns com os outros.
Moisés, ao descer do Monte Sinai com as tábuas da lei da aliança e ver o povo adorando um bezerro de ouro com cânticos e danças, ficou furioso e quebrou as tábuas da lei. O povo transgredira o primeiro mandamento da lei: não terás outros deuses diante de mim.
Depois que os idólatras foram punidos e a paz foi restabelecida, Deus renovou a aliança com o seu povo. Moisés esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites no Monte Sinai em jejum. E descendo Moisés do Monte Sinai com as novas tábuas da aliança, os Dez Mandamentos, viu uma nova reação do povo. Dessa vez, Moisés não viu idolatria, mas uma inefável expressão de temor a Deus. Já o povo, viu a glória de Deus brilhar no rosto de Moisés.
Moisés, depois de falar com Deus no Sinai, não percebeu que a pele de seu rosto resplandecia como um diamante que emana luz. Arão e o povo, ao olharem para Moisés, temeram aproximar-se dele por causa da presença santa de Deus. Mas Moisés os chamou e falou-lhes tudo o que Deus lhe ordenara no Monte Sinai. Depois disso, Moisés pôs um véu sobre o seu rosto e o tirava sempre que falava com Deus. Mas, ao falar com o povo, Moisés tornava a pôr o véu.
O tempo passou, mas o véu não foi esquecido, sempre esteve entre Deus e os filhos de Israel. Esteve no tabernáculo e no templo. Com a morte de Jesus, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo como sinal de que não haveria mais separação entre Deus e o seu povo. Essa nova aliança, não da lei mas da graça, que se estende a todos os homens, absolve todo homem da condenação do pecado por meio da fé manifesta no arrependimento e no retorno a Deus. Mas, até hoje, o véu persiste no coração das pessoas debaixo da lei e só será tirado quando verdadeiramente se converterem a Deus(II Cor 3:15).
Leituras sugeridas
Ex.19:12-21 - O povo é mantido à distância da presença de Deus
Ex.20:1-17 - O estabelecimento da lei - Os Dez Mandamentos
Ex.32:7-14 - O bezerro de ouro
Ex.34:27-35 - O rosto de Moisés resplandece
II Cor 3:12-18 - o véu do coração