domingo, 22 de janeiro de 2012

MARAVILHOSO ROSTO: O véu da glória

MARAVILHOSO ROSTO

O véu da glória



Depois de estar quarenta dias e quarenta noites com o Senhor no Monte Sinai escrevendo os Dez Mandamentos, o rosto de Moisés resplandece(Ex 34:29-35).


No tempo que os hebreus peregrinavam pelo deserto do Sinai rumo à terra prometida, Deus apresentava-se e falava ao seu povo através de Moisés e a certa distância. Isso porque, sendo Deus a expressão máxima da santidade e da perfeição, estar diante dele como Moisés esteve, até face a face como um amigo (Ex.33:11), requeria alta santidade e um conhecimento profundo de Deus.

O povo hebreu, porém, era um povo de mente e coração engessados que pouco conheciam o Deus de seus antepassados. Nessas condições, portanto, chegar à presença do Deus santíssimo implicava, para esse povo obstinado, em morte por profanação. O povo aprendeu, dessa forma, a manter-se a certa distância da presença de Deus, a comunicar-se com ele por intermediários e a vê-lo sempre atrás de um véu ou, por temor, pondo véus nos próprios olhos.

Uma vez que o povo ainda não tinha o conhecimento pleno de Deus e era incapaz de seguir tão alto padrão de santidade, era necessário impor-lhe um padrão mínimo da perfeição de Deus através da lei.

Deus então escreveu a lei como uma aliança entre Ele e o seu povo para que vivessem em harmonia com Deus e uns com os outros.

Moisés, ao descer do Monte Sinai com as tábuas da lei da aliança e ver o povo adorando um bezerro de ouro com cânticos e danças, ficou furioso e quebrou as tábuas da lei. O povo transgredira o primeiro mandamento da lei: não terás outros deuses diante de mim.

Depois que os idólatras foram punidos e a paz foi restabelecida, Deus renovou a aliança com o seu povo. Moisés esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites no Monte Sinai em jejum. E descendo Moisés do Monte Sinai com as novas tábuas da aliança, os Dez Mandamentos, viu uma nova reação do povo. Dessa vez, Moisés não viu idolatria, mas uma inefável expressão de temor a Deus. Já o povo, viu a glória de Deus brilhar no rosto de Moisés.

Moisés, depois de falar com Deus no Sinai, não percebeu que a pele de seu rosto resplandecia como um diamante que emana luz. Arão e o povo, ao olharem para Moisés, temeram aproximar-se dele por causa da presença santa de Deus. Mas Moisés os chamou e falou-lhes tudo o que Deus lhe ordenara no Monte Sinai. Depois disso, Moisés pôs um véu sobre o seu rosto e o tirava sempre que falava com Deus. Mas, ao falar com o povo, Moisés tornava a pôr o véu.

O tempo passou, mas o véu não foi esquecido, sempre esteve entre Deus e os filhos de Israel. Esteve no tabernáculo e no templo. Com a morte de Jesus, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo como sinal de que não haveria mais separação entre Deus e o seu povo. Essa nova aliança, não da lei mas da graça, que se estende a todos os homens, absolve todo homem da condenação do pecado por meio da fé manifesta no arrependimento e no retorno a Deus. Mas, até hoje, o véu persiste no coração das pessoas debaixo da lei e só será tirado quando verdadeiramente se converterem a Deus(II Cor 3:15).

Leituras sugeridas

Ex.19:12-21 - O povo é mantido à distância da presença de Deus
Ex.20:1-17 - O estabelecimento da lei - Os Dez Mandamentos
Ex.32:7-14 - O bezerro de ouro
Ex.34:27-35 - O rosto de Moisés resplandece
II Cor 3:12-18 - o véu do coração

sábado, 24 de dezembro de 2011

MARAVILHOSO NATAL: A cantata dos Anjos

A cantata dos Anjos
Na vigília da noite, um anjo do Senhor anuncia o nascimento de Jesus aos pastores de Belém e uma multidão de anjos canta o primeiro natal (Lc 2:8-20).



O nascimento de Jesus Cristo seria apenas a chegada de mais um menino pobre ao mundo, mas os anjos dos céus anunciaram a chegada daquela criança à terra por espetáculos ímpares da glória de Deus. A humilde família que se alojou em um estábulo por não ter sequer onde acomodar o recém-nascido filho de Deus foi agraciada pela celebração dos céus do primeiro natal.

O nascimento de Jesus foi assim o encontro da simplicidade com o maravilhoso sobrenatural do céu em brilho, beleza e música, despertando no coração dos homens a alegria, que explica até hoje o verdadeiro sentido do natal.

A história do nascimento de Jesus começou com a visita do anjo Gabriel à Maria, estando ela comprometida a casar-se com José. O anjo saudou Maria como agraciada, pois ela recebera a graça de ser a escolhida para ser a mãe do filho Deus. O Espírito Santo desceu sobre Maria, sendo ela virgem. E a virtude de Deus a cobriu com a sua sombra gerando, no ventre dela, aquele que seria o salvador do mundo.

Quando José e Maria chegaram à Belém afim de alistarem-se, cumpriram-se os dias de Maria dar à luz. Ela deu à luz um menino e o envolveu em panos. Depois deitou-o numa simples manjedoura de um estábulo, onde hospedaram-se por não haver outro lugar para eles.

Perto do local onde estava o humilde casal com a criança, havia pastores que vigiavam os seus rebanhos. Naquela noite, apareceu a esses pastores um anjo e eis que um resplendor de luz da glória de Deus brilhou por cima daqueles pastores. Eles ficaram assombrados, mas o anjo disse-lhes para não terem medo, mas sim grande alegria, pois, na cidade de Davi, nascera o salvador do mundo.

No momento que o anjo terminou de falar aos pastores, uma visão fantástica embelezou a noite de Belém: uma multidão de anjos, em um palco de céu, reunida em coro, entoou a cantata do primeiro natal. Nas esplêndidas vozes angelicais, os pastores de Belém ouviram o som do céu, lindo céu, descer à terra nas palavras “ Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens ♫ ”.

Terminada a cantata celestial, os anjos se recolheram no céu e, emocionados, os pastores foram ao encontro do menino-Deus, que estava enrolado em panos em uma manjedoura. Quando os pastores chegaram até o menino, contaram para todos os que ali estavam o que os anjos disseram. Todos ficaram admirados com as palavras dos pastores. Mas Maria, mais do que isso, guardava todos esses eventos sobrenaturais conferindo-os em seu coração, concluindo que eles concordavam com a glória de Deus que ela mesma já experimentara.

Os pastores de Belém, após testemunharem a glória de Deus vinda aos homens através de um menino, eles saíram daquele estábulo louvando a Deus com hinos de louvor por tudo que tinham visto e ouvido naquela noite em Belém. E quem entender o que viram, ouviram e sentiram os pastores de Belém, entendeu o sentido do natal.

Leituras sugeridas
Lc 1:26-38 - Anúncio do nascimento de Jesus
Lc 1:41-56 - Maria visita Isabel e canta um cântico
Lc.2:1-7 - O nascimento de Jesus
Lc.2:8-30 - O anúncio do nascimento de Jesus aos pastores de Belém

REFLEXÂO
A essência preservada do primeiro natal



Em toda a simplicidade do primeiro natal, uma legião de anjos cantou no céu de Belém a graça de Deus trazida aos homens. Uma estrela brilhou mais do que todas as outras para anunciar o nascimento do filho de Deus. Ouro, incenso e mirra, presentes ofertados somente a reis, foram trazidos por magos do oriente para homenagearem o menino nascido em Belém.

Do melhor que se pode ter da luz, do brilho, da música, dos presentes e da beleza do natal, viu-se, ouviu-se e sentiu-se na noite em que se celebrou o nascimento do salvador do mundo, Jesus Cristo.

Mais de dois mil anos se passaram e o natal, todos os anos, continua sendo celebrado entre os homens com luzes, brilho, música e presentes. Mas mudaram o natal. Da simplicidade, fez-se o luxo; da manjedoura, fez-se a árvore de natal; do brilho da glória de Deus, fez-se bolinhas de natal; da boa música fez-se um dingo bel; da graça, fez-se comércio; e da verdade do nascimento do filho de Deus, fez-se a mentira do papai-noel.

Ainda assim, o primeiro natal não foi esquecido. Nos presépios, nas mais belas cantatas de natal, nas pinturas natalinas, na alegria e na trégua de um dia para demonstrar amor ao próximo, a beleza e a glória do primeiro natal chegam a todas as partes do mundo. Mudaram o natal, mas não apagaram a história do amor de Deus que faz continuar o primeiro natal até hoje.

A paz, a alegria e o amor são a essência preservada do primeiro natal. Por isso, sempre se diz “Feliz natal!”. Mesmo ofuscado pelas superficialidades e pelo consumo do nosso tempo, como a estrela de Belém, brilha o verdadeiro sentido do natal. E assim, a história do verdadeiro natal, do nascimento de Jesus, é contada e celebrada para que os homens aprendam a amar uns aos outros.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MARAVILHOSO TEMPLO - Uma obra de excelência para a glória de Deus

MARAVILHOSO TEMPLO
Uma obra de excelência para a glória de Deus
Davi planeja e Salomão constrói um grandioso templo para honrar a Deus e a glória do Senhor consagra a grandeza da obra.
I Crônicas 22:1-8; 29:1-9; II Crônicas 5:1-14; 7:1-10



No local que comprou de Ornã, o jebuseu, para oferecer sacrifícios ao Senhor, o rei Davi teve a ideia de edificar ali um templo para Deus. Próximo a esse mesmo local, um anjo destruidor com sua espada havia arrasado Israel com peste por três dias. Mas Davi, mesmo aterrorisado pelo espada do anjo, disse que aquele local seria a Casa de Deus. Assim, o medo cedeu lugar à adoração no coração de Davi.

O Senhor se agradou da ideia e da itenção de Davi de edificar-lhe uma casa, mas disse a Davi que, por ele ter muito sangue de guerra nas mãos, o templo seria construído por seu filho Salomão. Davi, porém, antes de morrer, fez a planta do templo e ajuntou em abundância ouro, prata, madeira e outros materiais. Davi também chamou gente com habilidades específicas e sabedoria para o serviço nas obras. Para terminar os preparativos, Davi convocou e motivou o povo a encher a mão para trazer ofertas voluntárias para a construção do templo.

Davi disse que aquela obra era grande, pois não era para homens, mas para Deus. Com as ofertas levantadas, o rei Davi e o povo se alegraram com grande alegria.

Depois que Davi morreu, Salomão iniciou as obras do templo conforme a planta especificada por Davi. O templo foi revestido internamente com ouro puríssimo e ornado com pedras preciosas. No “Santo dos Santos”, onde ficaria a arca da aliança do Senhor, foram erguidos dois monumentais querubins de madeira cobertos de ouro. Assim, o templo de Deus foi edificado em todos os detalhes com devoção, sabedoria, preciosidade, grandeza e beleza.

Terminada a obra, Salomão convocou o povo de Israel para celebrar a consagração do templo através de um culto de adoração.

A celebração começou com a entrada da arca da aliança com os utensílios sagrados, carregada pelos sacerdotes e levitas. Em seguida, foram realizados os sacrifícios de carneiros e bois. Depois que a arca foi colocada no “Santo dos Santos” entre os querubins, entraram os músicos. Muito bem vestidos de linho fino, em coro eles cantaram em uma só voz e eram acompanhados pelos instrumentos musicais. Quando a música soou no templo, uma nuvem alastrou-se na casa, de sorte que os sacerdotes não conseguiram ficar em pé para ministrar, porque o templo estava cheio da glória de Deus.

Prosseguindo o culto, Salomão fez um emocionado discurso. Depois ajoelhou-se e, estendendo as mãos, começou a orar ao Senhor. Quando ele terminou a oração, fogo do céu caiu consumindo os holocaustos e sacrifícios, da mesma forma que naquele mesmo lugar, Deus recebera os sacrifícios de Davi, após o anjo destruidor arrasar Israel. O povo, vendo o fogo do céu cair e a glória de Deus encher o templo, curvou-se em terra e adorou o Senhor, pois a glória de Deus consagrara a adoração por excelência da obra de Davi e Salomão.

Leituras Sugeridas
I Crn 21:16-28 - O anjo destruidor ceifa 70000 homens de Israel
I Crn 22:1-8 - Davi decide erguer um templo para Deus
I Crn 29:1-9 - A alegria do povo em ofertar bens para a construção do templo
II Crn 5:1-14 - A obra é concluída e a glória de Deus enche o tempo
II Crn 6:1-11 - O discurso de Salomão
II Crn 7:1-10 - A oração de Salomão e a resposta de Deus

REFLEXÃO
Excelência por graça



O livro “A festa de Babette” conta a história de uma mulher que recebeu uma grande fortuna e usou todo o dinheiro para preparar um jantar excepcional como uma demonstração da sua arte de cozinhar e de sua capacidade de fazer as pessoas felizes quando dava o máximo de si mesma. Para suas patroas, Babette havia ficado pobre por desperdiçar uma fortuna com um jantar. Mas Babette tão somente diz: “O artista nunca é pobre”. A pessoa que mais apreciou o jantar de Babette foi o general que mandou fuzilar o marido e o filho dela. Para ela, conseguir fazer gente como o general feliz era a coroação da sua arte.

Aqueles que foram abençoados por Deus com dons especiais devem ter o mesmo sentimento de Babette: excelência por graça. O verdadeiro dom glorifica a Deus e abençoa as pessoas, por isso a sua manifestação é sempre excelência, nunca menos do que a excelência.

Aquele que honra o dom que lhe foi dado por Deus, como Babette, nunca dá menos do que pode em tudo o que faz ou se limita a quanto recebe de retorno. Se tivermos o sentimento de Davi e Salomão, que construíram um templo de excelência para Deus, como eles, veremos a glória de Deus encher-nos a vida e pessoas espontaneamente curvarem-se felizes para a graça de Deus.

No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o medo (I João 4:18). Quem busca a excelência e se doa por ela não tem medo de errar, não fica ansioso pelo que receberá, não retém por medo de perder o que tem, pois sempre tem muito. Não faz apenas o que deve ser feito como o servo inútil (Lc 7:10), mas faz com o coração, como se fosse para Deus e não para os homens (Col.3:23). E a glória de Deus sempre honra o que vem do coração com amor e excelência.

domingo, 21 de agosto de 2011

Maravilhosa Concepção: A sensação de Isabel

MARAVILHOSA CONCEPÇÃO

A Sensação de Isabel

Isabel, ao encontrar sua prima Maria, percebe a graça que ambas receberam de Deus e a criancinha salta de alegria em seu ventre.
Lucas 1:1-80




No tempo em que Herodes reinava na Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias que era casado com uma mulher chamada Isabel. Zacarias e Isabel eram tementes a Deus e viviam de forma exemplar conforme todos os mandamentos do Senhor Deus. Aos olhos da sociedade, porém, o casal não era perfeito porque não tinha filhos, pois Isabel era estéril e, tanto ela quanto Zacarias, já eram pessoas idosas. Assim, Isabel, por todos os seus dias, carregou a vergonha de ser uma mulher estéril no meio do seu povo e suportou o desprezo social.

Em um certo dia, quando Zacarias, conforme o costume sacerdotal, oferecia incenso no templo, apareceu-lhe um anjo enviado por Deus. Zacarias, ao ver o anjo, ficou maravilhado e temeu. Mas o anjo disse-lhe: não temas, pois Deus ouviu a tua oração e de Isabel.

O anjo disse a Zacarias que Isabel daria à luz a um filho a quem Zacarias deveria pôr o nome de João. Ao ouvir as alegres novas anunciadas pelo anjo Gabriel, Zacarias sentiu alegria, mas teve dúvidas, pois achou impossível ele ser pai sendo ele e Isabel idosos e Isabel, uma mulher estéril. Por ter duvidado, o anjo Gabriel disse a Zacarias que ele ficaria mudo até ver a glória de Deus para quem nada é impossível.

A palavra do anjo se cumpriu e Isabel engravidou. E estando Isabel já no sexto mês de gravidez, Deus enviou o anjo Gabriel à cidade de Nazaré para visitar Maria, a prima de Isabel. O anjo disse a Maria que ela fora agraciada por Deus para ser mãe do salvador do mundo, Jesus. Maria ficou surpresa com a notícia de sua gravidez, pois ela ainda não era casada e era virgem. Mas o anjo disse-lhe que o Espírito Santo desceria sobre ela e em seu ventre seria gerado o Filho de Deus. O anjo também revelou à Maria que Isabel foi também agraciada com a bênção da maternidade em sua velhice e que já era o sexto mês de gravidez para aquela que era chamada estéril.

Feliz da vida, Maria foi às montanhas visitar a sua prima Isabel. E sucedeu que chegando Maria à casa de Zacarias, saudou Isabel. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel ficou cheia do Espírito Santo de Deus e, tomada por sobrenatural sensação de felicidade, a criancinha saltou de alegria em seu ventre. Percebendo a presença de Jesus no ventre de Maria, em alta e vibrante voz, Isabel saudou sua prima: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre! E quem sou eu para vir visitar-me a mãe do meu Senhor?!

Maria ficou na casa de Isabel por mais três meses e depois voltou para casa. As duas primas passaram dias muito felizes, pois ambas receberam a graça de serem mães em condições impossíveis.

E eis que completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e ela teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, ouvindo que ela fora abençoada com a graça de Deus, alegraram-se junto com ela.

Zacarias, que até então estava mudo, voltou a falar após confirmar para todos que o seu filho se chamaria João. E, cheio do Espírito Santo, Zacarias alegrou-se e louvou a Deus com um lindo cântico pela maravilhosa concepção de sua mulher e pela salvação que chegava a Israel através de seu filho João e de Jesus, o filho de Deus.


REFLEXÃO

De ventres estéreis, grandes nações;
De grandes nações , ventres estéreis



Deus criou o principio do “crescer e multiplicar”. Para que a terra fosse bem povoada, até de ventres estéreis como de Sara, Rebeca e Raquel, Deus fez nascer uma grande e numerosa nação.

Mas, hoje, de forma inversa, as grandes nações geram ventres estéreis. O rigoroso controle de natalidade é defendido em muitos países desenvolvidos quase sempre por motivos econômicos. Somado a isso, promovem-se uniões homossexuais e o individualismo. Assim, de forma lenta e gradual, faz-se desaparecer o conceito de família e, por conseguinte, a cultura de grandes nações.

No entanto, a longo prazo, os próprios interesses econômicos podem ser afetados quando o rigoroso controle de natalidade é aplicado à risca. Isso porque se uma geração envelhece e não deixa descendentes, faltará mão-de obra, que fatalmente virá da imigração. O problema da imigração é que não imigram-se apenas pessoas e mão-de-obra, mas também cultura, influências, religiões e costumes. Para entender a gravidade do problema, basta lembrar da história de Israel. Por que os israelitas passaram por tantos cativeiros? Porque mantiveram em suas terras as nações que o Senhor mandou lançar fora. Deus sabia que essas nações seriam um laço e a mistura de costumes levou seu povo à ruína moral, econômica, espiritual e social.

Há povos, como os muçulmanos, que ainda defendem o princípio do “crescer multiplicar”. Assim, fortalecem-se cada vez mais em número, espalham-se pelo mundo e expandem sua cultura, crenças e filosofias em outros territórios e nas mentes das pessoas.

É de extrema importância refletir quais nações crescem e se multiplicam nos dias de hoje. Não serão elas que povoarão e dominarão a terra já que os povos “ricos e inteligentes” se esterilizam? Haverá um futuro bom se boas coisas não se multiplicam? Pense nisso!